Por Werner Kugelmeier
O que as empresas buscam cada vez mais - mas encontram dificuldades em encontrar - são executivos e colaboradores que tenham “postura de dono de negócio”. O nome de guerra desta tendência é “intra-empreendedorismo" ou "intrapreneuring”.
“Intra-empreendedores são aqueles que assumem a responsabilidade pelas inovações dentro de uma organização”, assim definiu o perfil do profissional mais cobiçado atualmente pelas empresas Gifford Pinchot, consultor americano em administração, em 1983.
Você faz acontecer? Você concorda que “não podemos esperar a tempestade passar, que temos que aprender a trabalhar na chuva”, como disse Pete Silas – Presidente da Phillips Petroleum?
Para uma grande parte dos empresários, os intrapreneurs são “agitadores”, até mesmo “subversivos” - gente inquieta. Tal avaliação tem até certa razão: eles dificilmente se limitam a executar projetos dentro de coordenadas dadas; normalmente sugerem oportunidades nunca antes cogitadas; via de regra são racionais, correm riscos calculados e enfrentam desafios. O gestor olha como a empresa está; o intrapreneur olha como ela deveria estar.
Intrapreneurs são empreendedores que trabalham dentro de uma organização, transformando sonhos em soluções, idéias em negócios e metas em resultados. Desta forma, eles geram soluções impactantes para a organização. Henry Ford já os prestigiou, quando afirmou: “Existem dois tipos de funcionários que não servem para minha empresa: os que não fazem o que se manda e os que só fazem o que se manda”.
Para desenvolver essas características nas pessoas, a organização deve valorizar o colaborador, dando-lhe espaço para criação, tomada de decisão e responsabilidade. O conceito-base em questão é a combinação de liberdade de ação com “destruição criativa”. Trata-se do impulso fundamental que gera a criação de novos mercados, novos produtos e/ou serviços e novas práticas de gestão.
Para ser bem-sucedido de fato, o intrapreneur precisa saber lidar, de forma racional, flexível, tolerante e persistente com aqueles dos quais ele depende para apoio e com aqueles que devem se beneficiar da idéia. Ou seja, ele precisa ser um bom negociador.
Enfim, o intrapreneur deve ter a humildade para “apanhar, aprender, avançar” sempre. Do ponto de vista técnico, ele tem que conhecer a fundo a organização na qual atua, desde a conduta de negócios até o fluxo de caixa. Uma questão de lógica: você não pode mudar o que você não conhece. Mais que qualquer um na empresa, ele é exposto, cobrado em suas ações e medido pelos resultados.
Para as organizações estabilizadas, o intrapreneuring representa uma oportunidade de oxigenar os negócios. Valem aqui os ditados populares: “Quem não arrisca, não petisca” e “Quem não faz poeira come poeira”.
Numa empresa moderna, todos, do presidente ao porteiro, têm de se pagar. Este prisma tem vínculo direto com a empregabilidade de cada um. É preciso ter um espírito “aventureiro” que estimule iniciativas em todos e que faça todos remar na mesma direção.
Você é um intrapreneur? Reflita e responda:
- Não tenho olhos apenas para a minha área, mas para a companhia como um todo.
- Tenho paixão tanto pelo trabalho como pela empresa onde atuo.
- Implanto projetos com começo, meio e fim.
- Compartilho conhecimento e aprendizado.
- Vejo em mudanças e crises uma oportunidade de aprender e crescer.
- Eu busco menos saber fazer, mais criar o que fazer.
Se suas respostas forem afirmativas e você estiver decidido a fazer uma diferença na sua organização, você é um intrapreneur de primeira! Se ainda não atua como tal, o que está esperando? Coloque todo o seu talento em favor de uma determinada empresa e vá em frente! Se já atua dentro de uma organização, desenvolva o seu potencial e se faça percebido. Muitos talentos transformaram-se em técnicos burocratas. Tenha cuidado para que isso não aconteça com você.
Fonte: www.rh.com.br
O que as empresas buscam cada vez mais - mas encontram dificuldades em encontrar - são executivos e colaboradores que tenham “postura de dono de negócio”. O nome de guerra desta tendência é “intra-empreendedorismo" ou "intrapreneuring”.
“Intra-empreendedores são aqueles que assumem a responsabilidade pelas inovações dentro de uma organização”, assim definiu o perfil do profissional mais cobiçado atualmente pelas empresas Gifford Pinchot, consultor americano em administração, em 1983.
Você faz acontecer? Você concorda que “não podemos esperar a tempestade passar, que temos que aprender a trabalhar na chuva”, como disse Pete Silas – Presidente da Phillips Petroleum?
Para uma grande parte dos empresários, os intrapreneurs são “agitadores”, até mesmo “subversivos” - gente inquieta. Tal avaliação tem até certa razão: eles dificilmente se limitam a executar projetos dentro de coordenadas dadas; normalmente sugerem oportunidades nunca antes cogitadas; via de regra são racionais, correm riscos calculados e enfrentam desafios. O gestor olha como a empresa está; o intrapreneur olha como ela deveria estar.
Intrapreneurs são empreendedores que trabalham dentro de uma organização, transformando sonhos em soluções, idéias em negócios e metas em resultados. Desta forma, eles geram soluções impactantes para a organização. Henry Ford já os prestigiou, quando afirmou: “Existem dois tipos de funcionários que não servem para minha empresa: os que não fazem o que se manda e os que só fazem o que se manda”.
Para desenvolver essas características nas pessoas, a organização deve valorizar o colaborador, dando-lhe espaço para criação, tomada de decisão e responsabilidade. O conceito-base em questão é a combinação de liberdade de ação com “destruição criativa”. Trata-se do impulso fundamental que gera a criação de novos mercados, novos produtos e/ou serviços e novas práticas de gestão.
Para ser bem-sucedido de fato, o intrapreneur precisa saber lidar, de forma racional, flexível, tolerante e persistente com aqueles dos quais ele depende para apoio e com aqueles que devem se beneficiar da idéia. Ou seja, ele precisa ser um bom negociador.
Enfim, o intrapreneur deve ter a humildade para “apanhar, aprender, avançar” sempre. Do ponto de vista técnico, ele tem que conhecer a fundo a organização na qual atua, desde a conduta de negócios até o fluxo de caixa. Uma questão de lógica: você não pode mudar o que você não conhece. Mais que qualquer um na empresa, ele é exposto, cobrado em suas ações e medido pelos resultados.
Para as organizações estabilizadas, o intrapreneuring representa uma oportunidade de oxigenar os negócios. Valem aqui os ditados populares: “Quem não arrisca, não petisca” e “Quem não faz poeira come poeira”.
Numa empresa moderna, todos, do presidente ao porteiro, têm de se pagar. Este prisma tem vínculo direto com a empregabilidade de cada um. É preciso ter um espírito “aventureiro” que estimule iniciativas em todos e que faça todos remar na mesma direção.
Você é um intrapreneur? Reflita e responda:
- Não tenho olhos apenas para a minha área, mas para a companhia como um todo.
- Tenho paixão tanto pelo trabalho como pela empresa onde atuo.
- Implanto projetos com começo, meio e fim.
- Compartilho conhecimento e aprendizado.
- Vejo em mudanças e crises uma oportunidade de aprender e crescer.
- Eu busco menos saber fazer, mais criar o que fazer.
Se suas respostas forem afirmativas e você estiver decidido a fazer uma diferença na sua organização, você é um intrapreneur de primeira! Se ainda não atua como tal, o que está esperando? Coloque todo o seu talento em favor de uma determinada empresa e vá em frente! Se já atua dentro de uma organização, desenvolva o seu potencial e se faça percebido. Muitos talentos transformaram-se em técnicos burocratas. Tenha cuidado para que isso não aconteça com você.
Fonte: www.rh.com.br
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