quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Crescem as oportunidades nos setores de tecnologia da informação e da comunicação

2 comentários:

Dani disse...

Sabia que havia escassez de profissionais no mercado, mas não tinha dimensão da criticidade desta escassez. Depois de ler o post de Kharylim, fui dar uma pesquisada...

Falta de profissionais de tecnologia pode se tornar crítica em cinco anos

Taís Fuoco

São Paulo - Pesquisador da HP diz que carência motivou iniciativa do governo do Rio Grande do Sul de aproximar empresas e universidades.

A carência de pessoal capacitado em tecnologia da informação não é privilégio do Brasil e pode gerar uma grave crise no setor em um período de cerca de cinco anos, caso a tendência atual - onde a demanda cresce mais rapidamente que a formação de profissionais - prevaleça.

A afirmação é de Greg Astfalk, cientista chefe da HP que participa do 4o. HP Brazil International Tech Symposium, em Porto Alegre (RS). Segundo ele, a demanda por profissionais cresce cerca de duas vezes mais que o Produto Interno Bruto (PIB) dos países, o que gera a carência.

Darlei Abreu, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da HP Brasil, também demonstrou preocupação com a falta de pessoal capacitado. Segundo ele, a HP Brasil tem hoje 800 profissionais dedicados à pesquisa e desenvolvimento, dos quais 400 no centro de desenvolvimento montado há 10 anos na PUC do Rio Grande do Sul.

"Mas esse número tem uma necessidade de expansão contínua, de cerca de 30% ao ano, e é verdade que está ficando complicado suprir as vagas", disse ele, no mesmo evento.

Segundo Abreu, há hoje um delay entre oportunidade de mercado e disponibilidade de recursos. "Temos de mexer na motivação do jovem para atender às demandas já existentes. Senão, como será daqui para a frente?", questionou.

Para tentar minimizar o descompasso, o secretário de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais do Rio Grande do Sul, Nelson Proença, tomou a iniciativa de reunir, periodicamente, as companhias HP, Dell e SAP e representantes de 15 universidades do estado para que as empresas do setor possam relatar às universidades as necessidades que enfrentam em termos de recursos humanos.

"A idéia é que o estado atue como integrador desse encontre e que as universidades adaptem seus currículos às necessidades do mercado", afirmou Proença aos jornalistas.

http://idgnow.uol.com.br/carreira/2007/05/21/idgnoticia.2007-05-21.8981938598/

Brasil tem déficit de 150 mil profissionais de Tecnologia da Informação


Nos próximos quatro anos, o Brasil acumulará um déficit de 150 mil profissionais de TI.


A informação foi dada nesta quarta-feira (27/02/2008) por Benjamin Quadros, presidente da prestadora de serviços BRQ. O executivo foi um dos palestrantes do Seminário Brasil Outsourcing, que aconteceu entre os dias 26/02 e 27/02 em São Paulo.

De acordo com os números apresentados pelo executivo, o País tem hoje 47% dos trabalhadores em TI da América Latina (900 mil pessoas), seguido pelo México (23%) e Argentina (9%). Apesar do domínio, o País precisará, entre este ano e 2011, de 320 mil novos profissionais de TI 100 mil para o mercado de offshore e 220 mil para demanda interna.

O problema é que os números do INEP indicam que "as faculdades de tecnologia formarão apenas 170 mil profissionais neste período, o que nos deixa com um déficit de 150 mil", constatou Quadros, lembrando que as perspectivas de que as vagas sejam preenchidas não são boas. "Nos últimos três anos, apenas 50% das vagas oferecidas pelas universidades foram preenchidas".

Se a situação não é animadora, fica um pouco pior quando se compara a mão-de-obra formada aqui com a de concorrentes como a Índia, hoje o maior exportador de profissionais especializados do mundo. Segundo Quadros, o primeiro ponto de atenção é a baixa escolaridade média do profissional brasileiro, que passa menos tempo na escola dos que os indianos.

"Outro ponto de atenção é a fluência em inglês. Hoje, 80% da informação eletrônica existente no mundo está em inglês e o Brasil tem apenas 1,3 milhão de pessoas fluentes no idioma, com somente 10% deste contingente trabalhando no setor de TI", afirma.
'"
Quadros diz que, para reverter esta situação, o setor tem dois grandes desafios pela frente. O primeiro deles é atrair mais estudantes para a área. "Temos que mostrar aos jovens que os nerds são profissionais de sucesso e que vale a pena investir na carreira", compara. Outro desafio seria colocar o setor na agenda do governo, que não tem demonstrado preocupação com a formação de profissionais para o setor.

"Vencidos estes dois desafios, será o momento de as empresas assumirem o papel de provedores de aprendizado, concluindo a formação destes profissionais", disse. Numa conta inicial, Quadros disse acreditar que seriam necessários, no mínimo, R$ 2 milhões, para se formar mais 150 mil profissionais em TI e dar fluência em inglês a outras 50 mil pessoas que já estariam no mercado.


http://www.sindpdce.org.br/noticias/noticias.php?ID=00001298

Aloísio Vilas-Bôas disse...

Muito cuidado em!
no jornal tinha escrito operador de telemarketing